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100 Histórias para Partilhar

Este blog pretende ser um espaço de partilha da prática pedagógica de uma educadora de infância. Todos os textos ,fotos e videos estão sujeitos ao RGPD.

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Dom | 20.01.19

Avaliação Cooperada

 

Não é possível realizar verdadeiramente uma avaliação formadora se não se criarem sistemas de diferenciação do trabalho. Como nos diz Perrenoud (1997) «diferenciar é romper com o ensino magistral - a mesma lição, os mesmos exercícios para todos - mas é sobretudo uma maneira de pôr em funcionamento uma organização do trabalho e dispositivos didácticos de forma a colocarem cada aluno perante a situação mais favorável». 
Acreditamos na avaliação como parte integrante das aprendizagens e realizada de forma cooperada, para que todos os elementos do grupo possam dar o seu contributo, ao percurso de cada um.

Como refere Sérgio Niza (1997), «um sistema de avaliação integrado que acentue a função de regulação formativa, pode também assumir a sub-função de controlo se a avaliação se construiu em cooperação, isto é, como processo (habitus) de hetero-avaliação colegial com implicação paritária dos formandos e dos formadores em toda a gestão (dos conteúdos à organização»>. 
Foi, acreditando nestes pressupostos, que decorreu a avaliação deste primeiro período. Identificámos uma serie de "competencias" que achámos que seriam importantes adquirir e   ilustrámos construindo assim o nosso modelo de auto avaliação.
 

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Também nos debruçãmos sobre as leituras que fizemos. quais os livros que mais gostámos e porquê?

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É a tomada de consciência, pelo indivíduo e pelo grupo, do percurso feito, o que naturalmente o irá envolver nas decisões a tomar relativamente ao percurso a seguir.A validação social do trabalho de cada um, confere ao mesmo uma importância primordial no percurso futuro. Neste sentido, consideramos a avaliação, não apenas como um ponto de chegada mas fundamentalmente como um ponto de partida.  Integrar a perspectiva da avaliação formadora, significa adoptar novas metodologias de ensino-aprendizagem. Perrenoud (1992) diz mesmo que «mudar a avaliação significa provavelmente mudar a escola, (...) significa transformar consideravelmente as regras do jogo dentro da sala de aula».

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