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100 Histórias para Partilhar

Este blog pretende ser um espaço de partilha da prática pedagógica de uma educadora de infância. Todos os textos ,fotos e videos estão sujeitos ao RGPD.

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Dom | 14.10.18

A Sombra da Árvore

Ainda a propósito da sombra, estivemos a descobrir que podemos pintar a sombra das árvores da nossa escola. Colocámos a tela no chão e procurámos o  lugar onde se via a melhor sombra projetada no chão.

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Depois fomos para a sala e pintámos o tronco da árvore com o rolo.

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No dia seguinte o Le o R foram fazer a sombra das folhas que se via na foto que tirámos. Tivemos que observar muito bem para ver como iríamos Fazer. Havia meninos que achavam que era melhor o preto e outros o cinzento ( " a sombra é mais clara- disse o l É por causa do sol. tem mais luz- disse a M.).

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Assinámos o trabalho

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E aqui está a nossa obra!

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Ao introduzirmos as questões da Arte no Jardim de Infância, não pretendemos transformar as crianças em artistas ou em reprodutores de obras de outros, mas sim que elas passem pelo processo de criação artística, que se apropriem do modo de fazer, que  se habituem a observar ( que vai muito para além do ver) o que está à sua volta, que tenham contacto pleno com obras de cultura da humanidade e por fim que possam também elas serem autores e produtores de obras. Só assim a escola adquire o seu verdadeiro significado.

"Os processos de trabalho escolar reproduzem os processos sociais autênticos da construção da cultura nas ciências, nas artes e no quotidiano. Esta semelhança nos processos de trabalho (homologia de processos) entre a escola e a vida social produtiva pretende afastar a Escola Moderna do abuso das formas de simulação e dos tru­ques didáticos que decorrem da perda do sentido social da escola, da falta de respeito pelos alunos e da convicção de que a didática é um saber de natureza e estrutura em tudo diferente da das ciências e saberes que pretende veicular (NIZA, 1996, p. 143).

A  escola deve ser um dos locais onde crianças e jovens tem acesso à Cultura, significando isto que este acesso tem que ser pleno: acesso enquanto espectadores mas também enquanto autores. É este acesso que promove a cidadania plena.

 

 

 

 

 

 

 

 

Depois a N. e o C. fizeram o contorno da sombra dos ramos da árvore