A construção de instrumentos de autoavaliação
Acreditamos numa avaliação formadora fazendo parte integrante das aprendizagens, como vem bem reforçado nas Orientações Curriculares , uma avaliação para as aprendizagens .
A avaliação, para ser efectiva, tem de contribuir para uma teoria da educação (...) para os objectivos do empreendimento educativo. Esses objectivos centram-se no problema do apoio ao desenvolvimento dos seres humanos para que estes possam utilizar as suas capacidades potenciais com vista a alcançarem uma boa vida e darem uma contribuição efectiva à sociedade. Quando se perde de vista esse objectivo, tanto a educação como a sua avaliação tornam-se técnicas e estéreis. Perceber como se pode efectivamente ajudar os seres humanos na aprendizagem e no desenvolvimento é a tarefa central de uma teoria da educação e as técnicas de avaliação advêm dela do mesmo modo que a prática médica advém das ciências médicas. (Jerome Bruner, 1999, p. 202)
Na nossa sala estivemos a fazer o levantamento do que achávamos que tinhamos que aprender no jardim de infância. E depois dessa discussão fomos ilustrar e construímos um documento que vamos preencher registando se achamos que já sabemos o que escolhemos como importante
Considero portanto que, e passo a citar «Avaliar é comunicar, o que contempla a intenção (clarificação de objectivos e competências), a instrumentação (negociação dos instrumentos e critérios de avaliação), o julgamento (negociação dos juízos de valor formulados a partir de critérios específicos) e a decisão (transmissão dos resultados de avaliação) (Belair, 1990) «[…]é uma interacção, uma troca, uma negociação entre um avaliador e um avaliado, sobre um objecto e num ambiente social dado.» (Weiss cit. Por Hadji, 2001).