Este blog pretende ser um espaço de partilha da prática pedagógica de uma educadora de infância. Todos os textos ,fotos e videos estão sujeitos ao RGPD.
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A nossa plasticina estava muito usada e por isso a Manuela propôs fazermos os nossos nomes em plasticina . Nunca tinhamos feito, nem sabíamos que se podia fazer . Cada um fez uns rolinhos que depois de moldados faziam as letras do nosso nome e depois colava.
A nossa professora bibliotecária, lançou-nos um desafio... desta vez seríamos nós que iríamos criar uma história...
Dentro de uma caixa tínhamos uma serie de objetos desconhecidos que, teríamos que retirar ( um de cada vez) e em coletivo íamos criando uma história integrando os objetos que íamos retirando.
Terminada a nossa história, já na sala combinámos fazer um livro e fomos a pares ilustrando. Decidimos fazer as ilustrações em pintura e a pares.
Organizámo-nos e vamos fazendo cada momento da história.
Quando fizemos a descoberta da sombra, decidimos que iríamos fazer uma exposição com as nossas sombras e também que queríamos fazer " uma lanterna" com histórias.
Demorou algum tempo até conseguirmos ter ambos os trabalhos concluídos, pois foram-se metendo outras prioridades pelo caminho que nos impediam de terminar este trabalho e, como diz a Manuela: "devemos sempre terminar um trabalho que começámos". Assim fizemos a exposição com as nossas sombras a que chamámos " A árvore das sombras" porque as nossas sombras estão penduradas numa árvore.
O outro projeto que planeamos foi fazer uma lanterna com várias histórias, primeiro queríamos fazer histórias tradicionais mas depois conversámos todos, discutimos e optámos por fazer uma lanterna com " Histórias com lobos". A pares fizemos os projetos e depois recortámos e com a ajuda da Manuela ( a cartolina é muito grossa e nós não conseguimos recortar) fizemos em cartolina preta as personagens das nossas histórias.
No momento do " mostrar e contar" disse-nos que o seu pai era políca e que tinha um cão polícia que treinava para "apanhar " as pessoas que faziam coisas más. Combinámos fazer uma carta para o convidar a vir à nossa sala falar da sua profissão e do seu cão. Surgiram várias questões: Como se treina um cão para fazer esse trabalho? Como o cão apanha as pessoas?
No dia combinado o pai da R, veio à nossa sala e trouxe o seu cão. Convidámos a sala um para estar presente e ver como se treina um cão para ser polícia. O pai da R, o agente N. disse-nos que é pelo olfacho ( cheiro) que os cães descobrem onde estão as pessoas que eles procuram e não é só para apanhar as pessoas que fazem coisas más mas também para ajudar a encontrar pessoas desaparecidas ou que estão em perigo.
O Fago é um cão patorr alemão, muito lindo e meigo e com a ordem do seu tratador deixou-nos dar festas .
Estivemos a descobrir para que servem os números. Descobrimos que os números servem para sabermos muitas informações no nosso dia à dia. Quando compramos roupa temos que saber o numero que a pessoa veste, quando fazemos um bolo temos que usar os números para saber a quantidade dos ingrediente do bolo, quando vamos para casa os números indicam-nos o numero da porta, do andar,etc.
Como fizemos:
primeiro todos juntos à volta da mesa descobrimos as várias situações em que usávamos os números.
Na nossa sala verificámos que havia muitos meninos que desperdiçavam muito papel e que o punham para o lixo. Numa reunião de Conselho a Manuela disse que tínhamos de arranjar uma forma de reutilizar o papel que tínhamos desperdiçado e o A. ,perguntou como se fazia o papel. após uma pesquisa rápida, verificámos que o papel se fazia com as árvores mas que era possível fazer, do papel velho, papel novo. Combinamos então fazer papel.
Rasgamos o papel aos bocadinhos e deixámos dentro de água. Ficou assim durante duas semanas.
Depois passámos tudo pela varinha mágica .
Por fim fomos peneirando e espremendo a pasta de papel numa peneira própria para fazer folhas de papel e pusemos ao sol a secar.A pares fomos fazer a ilustração de todo o processo de fazer o papel.