Este blog pretende ser um espaço de partilha da prática pedagógica de uma educadora de infância. Todos os textos ,fotos e videos estão sujeitos ao RGPD.
Este blog pretende ser um espaço de partilha da prática pedagógica de uma educadora de infância. Todos os textos ,fotos e videos estão sujeitos ao RGPD.
Havia uma duvida sobre quantos meninos tinham 5 anos na tarde dedicada as descobertas da Matemática fomos verificar. cada menino fez o seu retrato e numa tabela com 5 colunas (idos 3 anos, dos 4 anos , dos 5 anos, dos 6 anos e dos 7 anos) colamos o nosso desenho de acordo com os anos que temos.
Verificamos que existem 10 meninos com 5 anos, 5 meninos com 4 anos e 5 meninos com 6 anos. Não há ninguém com 3 e 7 anos.
O Be o R disseram que o M era o menino mais alto da nossa sala. No dia da Matemática fomos -nos medir. A pares, marcamos a altura do nosso amigo numa folha de papel e ele escrevia o seu nome e depois trocávamos. verificamos que o R. é o mais alto e que a M.L. é a mais baixa.
Fomos a biblioteca da escola ouvir uma historia contada pela educadora Cecília, a historia tradicional aborígene da Austrália , O sapo Tidalick ".
A Cecília propôs-nos, inventarmos animais que não existem e que lhes déssemos um nome. Na sala, cada um disse o nome de um animal, que a Manuela escreveu e depois fomos colar cada bocadinho do nosso animal (silaba) mas misturado com o do nosso par, criando assim nomes diferentes e esquisitos. Também dissemos onde achávamos que vivia esse animal e como era.
Estivemos a ver as diferenças entre água doce e água salgada . Pusemos agua em dois frascos num pusemos sal e noutro não. provamos e descobrimos que são diferentes. Decidimos deixar o frasco da água salgada ao sol a ver o que acontece.
A proposito da leitura da historia “O cavalo azul ” de Eric Carle e da descoberta que podemos pintar os animais das cores que a nossa imaginacao nos levar, o B disse que queria saber se havia artistas que pintassem os animais de cores diferentes.
A Manuela disse que para alem de Franz Marc, havia um pintor chamado Marc Chagall que também pintava animais de cores diferentes. Como na nossa biblioteca temos vários livros de Chagall, o B propôs vermos as obras deste artista.
Depois de vermos as obras de Chagall e de descobrirmos as suas características ( cor, traço, fundo) fomos realizar o nosso autorretrato ou o retrato de quem nós quiséssemos. Uns meninos quiseram pintar na mesa e outros na folha de papel molhada.
Quando tivermos o trabalho realizado iremos fazer uma exposição.
Este ano ,como se comemora o ano Internacional da Água e como sabemos o quão ela e importante para a nossa alimentação, decidimos fazer
Águas aromatizadas para toda a escola. Logo de manhã preparamos a fruta: melancia, maca, laranja, limão e lima e seguindo as receitas fizemos: com canela e maçã , com melancia lima e hortelã, com citrinos e manjericão. No intervalo servimos a cada turma estas nossa receitas. E foi um sucesso.
Na nossa sala todos temos tarefas para que possamos funcionar e ser atores e construtores em tudo o que ao nosso trabalho diz respeito. Inicialmente existem apenas algumas tarefas ( como o de alimentar os animais ) mas com o passar do tempo vamos precisando mais algumas. Identificadas essas tarefas temos as ilustrar para que a leitura desse mapa passe apenas pela mão da educadora e possa ser lido por todos, pois foram todos ilustradores do mesmo. ilustrações feitas há que fazer o mapa propriamente dito, uma tabela de dupla entrada em que a direita estão as atividades e nas colunas estão os nomes de quem vai realizar a tarefa. Na segunda feira avaliamos a sua realização e iniciamos uma nova ronda de escolhas e negociações.
Mais uma vez assinalo a importunância das tarefas para a construção desta comunidade de pratica, pois permite a apropriação não só do modo de fazer ( em coletivo, tomam-se as decisões ) mas também de todo o sentido que se da a estas decisões. Pouco a pouco as crianças vão sendo cada vez mais capazes de saber estar, de tomar decisões, de saber argumentar as razoes das suas escolhas e decisões. De igual forma o coletivo começa a tomar forma e a tomar o lugar das vontades e desejos individuais, as crianças começam a saber cooperar, e e esta cooperação que faz de nós, enquanto seres humanos melhores pessoas. Manuela Guedes
Na nossa sala temos um espaço a que denominamos pomposamente laboratório de experiências e que serve para termos acesso a experimentar , descobrir varias situações e questões que vamos colocando. Antes de realizarmos qualquer experiência em coletivo, fomos ver que material é que tínhamos e o que podíamos fazer com ele. A pares fomos experimentar e em seguida fomos comunicar aos colegas o que tínhamos feito .
Depois registamos numa folha de papel ficando assim visível para todos alguns dos materiais que podemos usar.
Para que serve este tempo dedicado à construção de inventários, à comunicação e partilha?
São momentos que ajudam as crianças a construirem a sua autonomia, ajudam-nas a saber realizar escolhas sobre o planeamento do seu dia a dia, promovem a sua participação, na medida que ao comunicarem estão a aprender e a ganhar competências que lhes permitem compreender todo o processo em que estiveram envolvidas. este tempo ]e um tempo fundamental para que as crianças se apropriem do espaço onde vão trabalhar e onde, com os outros irão construir conhecimento.
Alem destas razoes , aplica/se a este tempo de co construção do cenário pedagógico o embrião da participação democrática, uma vez que as decisões tomadas, a tomada de consciência do que cada um pode fazer e de responsabilização por esses mesmos espaços ajudam a construir esta noção fundamental, de cidadania que é a pertença. Pertencemos a este espaço, então temos que o conhecer, dominar para podermos intervir.
O R disse que tinha andado de Metro e logo houve mais meninos que foram dizendo os transportes que conheciam... A Manuela propros escrever o nome dos transportes e ilustrarmos e assim ficarmos com mais uma ferramenta na área da escrita... e como estamos a começar e nunca tínhamos feito uma ilustração e ou pensado que era possível escrever o que dizemos ou pensamos. Cada menino escolheu um transporte ilustrou e depois organizamos por ordem alfabética , isto e de acordo com a ordem das letras do alfabeto.