Uma história para saborear o fim de semana em casa
Sei que é uma história comprida mas... podem ouvi-la durante o fim de semana.
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Sei que é uma história comprida mas... podem ouvi-la durante o fim de semana.
Mais um dia mais uma história...
Mais uma história para hoje.
Hoje trago-vos a tardição oral Portuguesa com Bru Junça.
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Caros Pais e Encarregados de Educação dos meninos desta sala
A partir de amanhã poderão vir aqui visitar e terão uma história uma musica um filme que poderão usar para em família e em confinamento poderem se divertir com os vossos filhotes. Se todos cumprirmos, logo logo estaremos juntos outra vez.
Até lá cuidem-se, protejam-se , não saiam à rua a não ser por motivos de força maior.
Pelos vossos filhos e pelos vossos pais e avós fiquem em casa.
O que temos de mais precioso numa sociedade são as crianças e os idosos, por isso cuidem-se!
E divirtam-se como eu já me diverti.
https://artsandculture.google.com/experiment/AAHWrq360NcGbw
O M comunicou que tinha feito o desenho do seu sonho e o D. também nos comunicou que tinha feito um desenho do seu sonho.
A Manuela perguntou se alguém sabia que existia um pintor que pintava os seus sonhos... esse pintor chamava-se Salvador Dali. Fomos ver algumas das suas obras e depois de perguntar ao M e o D se podiámos usar os seus trabalhos para fazer uma pintura do seus sonhos. E assim foi.
Projetámos os seus desenhos numa tela, e com uma caneta preta copiamos o desenho. Depois um grupo de menimos foi , seguindo as indicaçoes do autor, pintar a tela.
O trabalho segue dentro de momentos...
Após o pedido da Manuela para a M ir buscar uma régua , esta disse: Manuela a régua serve para medir, não é? A Manuela respondeu que sim e também para fazer linhas e perguntou se só e podia medir com a régua. A M disse que sim mas outros meninos que estavam a ouvir a conversa disseram que não e ... fomos verificar. No da Matemática uns meninos foram medir vários objetos uns pequenos que se podiam medir com uma régua mas outros eram muito compridos e a Manuela deu-nos um rolo de fia para medirmos: os armários, as mesas...
E afinal também se pode medir com um fio e depois com uma fita métrica. A régua só serve para medir objetos pequenos.
Um grupo de meninos foi realizar o projeto proposto pelos nossos corespondentes sobre os dinossauros que voavam . Será que eram dinossauros? Pois a resposta é que não. Os primeiros seriam répteis voadores, tal como o nome "Pterossauro" significa mas os outros faziam parte de uma famíla de animais cuja linha de desenvolvimento é ao lado dos dinossauros.
Na nossa sala fazemos correspondência com uma turma de 1.º ano do Externato Fernão Mendes Pinto. Já comunicámos via SKype, já nos comunicámos através do Zoom e ouvimos uma comunicação sobre os dinossauros e porque foram extintos e também já recebemos uma carta. Nós enviámos uma carta, logo no início do ano, a falar-lhes do nosso projeto sobre a Frida Kahlo e lançámos esse desafio para eles pesquisarem e resolverem. Entretanto a carta deles extraviou-se e demorou muito tempo a chegar. Nós entretanto decidimos enviar-lhes um jogo para lhes fazerem e que serve para criar histórias e também a resposta à sua pergunta sobre os dinossauros: Será que os dinossauros que voavam eram dinossauros?
Mas perguntarão para que servem estas atividades de correspondência? Qual a sua finalidade? Pois a intenção é promover junto das crianças a compreensão das funcionalidades da escrita. Afinal para que é que escrevemos? Essencialmente a escrita serve para comunicar. Comunicar o que sentimos, o que fazemos , o que aprendemos, o que queremos aprender, o que queremos saber dos outros, o que queremos perguntar aos outros e tudo isto é comunicar!
Além desta função importantíssima da funcionlidade da escrita, a correspondência serve também para reforçar os laços do grupo, pois enviamos uma mensagem coletiva, sobre a nossa identidade sobre o que andamos a fazer na escola.
A correspondência escolar apresenta vantagens no que respeita às questões relacionadas com a escrita e a sua funcionalidade, sendo que também é na partilha do trabalho realizado e consequentemente na difusão desse mesmo trabalho que se torna possível crescer e aprender mais, construindo o verdadeiro sentido da escola. (Guedes, 2018).
É fundamental que se criem (…) circuitos estáveis de produção e de distribuição ou divulgação [de] produtos, como os circuitos de produção e distribuição dos escritos, ou da divulgação dos estudos e projetos. (…) As práticas escolares dão sentido social imediato às aprendizagens dos
alunos, através da partilha de saberes e das formas de interação com a comunidade. (…) Tal atuação dá concretização funcional aos saberes escolares, revitaliza e acrescenta sentido social ao labor dos alunos (Niza, 2013, p.147) Os circuitos de comunicação que assim se constroem, promovem a partilha de obras que “produzem e sustentam a solidariedade do grupo, ajudam a criar uma comunidade e criam formas participadas e negociadas de pensar em equipa.” (Niza, 2001)
Foi com este objetivo que este trabalho é realizado. As crianças após receberem a carta logo se propuseram fazer algo para enviar e ficou decidido que enviaríamos o jogo para criar histórias e também as respostas que já tínhamos prontas a enviar.
Agora interrompemos o trabalho mas em breve estaremos juntos outra vez para lermos o que os nossos amigos nos irão enviar e desta vez irei ser eu a ir ao correio colocar a encomenda.