Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

100 Histórias para Partilhar

Este blog pretende ser um espaço de partilha da prática pedagógica de uma educadora de infância. Todos os textos ,fotos e videos estão sujeitos ao RGPD.

100 Histórias para Partilhar

Este blog pretende ser um espaço de partilha da prática pedagógica de uma educadora de infância. Todos os textos ,fotos e videos estão sujeitos ao RGPD.

Dom | 20.12.20

Até 2021

Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos…
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.

(Poema de Natal de Vinícius de Moraes)

Postal de Natal.jpg

 

Dom | 20.12.20

E agora em Inglês

A professoar de IngLês da nossa escola este a ensinar-nos uma canção de Natal em inglês.

Fizemos uma lista de palavras em inglês que aprendemos.

DSCN2382.JPG

 

 

Dom | 20.12.20

Cinco Pais Natais e tudo o mais

Estivemos a tentar resolver o desafio matemático que a história de Manuela Castro Neves nos coloca. Mas afinal quantos chocolates recebeu o Tomás ? Como podemos representar este desafio?

IMG_20200701_112504.jpg

A pares tentámos fazer a representação, contar e escrever a quantidade de chocolates do Tomás. 

DSCN2346.JPG

Depois comunicámos o que fizemos ( comunicar o que se faz significa mostrar e também explicitar o raciocínio que se fez).

DSCN236911.jpg

Todos juntos tentámos representar o problema de uma outra forma, usando símbolos para cada personagem de chocolate

DSCN2372.JPG

 

 

 

Dom | 20.12.20

Processo de trabalho para a realização das prendas de Natal

Na semana passada começámos a fazer as prendas de Natal para dar às famílias... Guardámos muito bem o segredo. 
primeiro, com pasta de serradura fizemos os enfeites para a árvore de Natal lá de casa.

DSCN229511.jpg

Depois de secar pintámos.

DSCN233411.jpg

Ao mesmo tempo escrevemos com o dedo o postal de Natal e decorámos.

DSCN2302.JPG

Também fizemos os sacos para embrulhar os nossos presentes.

DSCN230511.jpgDSCN2307.JPG

E pronto está desvendado o segredo!

 

 

 

 

Dom | 20.12.20

Avaliação cooperada: da conceção de instrumentos à sua aplicação

Na nossa sala todos meses realizamos a avaliação dos nossos instrumentos e também do que vamos conseguindo realizar bem como do que aprendemos. Chegados ao final de um ciclo ( o 1.º periodo) é tempo de realizar uma avaliação mais profundo sobre o que achamos que  temos que aprender/saber  na nossa sala.Este trabalho de tomada de consciência ( meta cognição), permite às crianças pensarem sobre o que realmente sabem, pensarem sobre o seu propósito aqui na sala ( aprender de forma cooperada e feliz). 

De acordo com as Orientações Curriculares para o Pré Escolar avaliar  "consiste na recolha da informação necessária para tomar decisões sobre a prática. Assim, considera-se a avaliação como uma forma de conhecimento direcionada para a ação.(...)A avaliação na educação pré-escolar é reinvestida na ação educativa, sendo uma avaliação para a aprendizagem e não da aprendizagem. É, assim, uma avaliação formativa por vezes também designada como “formadora”, pois refere-se a uma construção participada de sentido, que é, simultaneamente, uma estratégia de formação das crianças, do/a educador".

Acredito na avaliação que faz crescer e que é voltada para a aprendizagem e o seu processo, quer isto dizer que a avaliação não é uma meta mas sim a documentação do processo de aprender. aqui na sala faz-se com todos, pois o caminho que cada um faz está  diretamente ligado ao caminho que os colegas fazem. Acredito que o sucesso de cada um assenta no sucesso de todos e é por isso que  juntos falamos sobre o que cada um é capaz e como nos podemos apoiar mutuamente.

Assim, dentro desta prespetiva elencámos o que consideramos mais importante e ilustrámos.

DSCN2339.JPG

Construímos uma tabela.

DSCN2375.JPGDSCN2378.JPG

Preenchemos

DSCN238311.jpg

Partilhámos com os colegas, mas quando regressarmos voltaremos a elas para que este exercício de tomada de consciência possa ser feito com uma maior partilha entre todos, ouvindo o que cada um tem a dizer sobre o trabalho de todos, a isto chama-se cooperar.

Manuela Guedes

 

 

 

 

 

 

Ter | 15.12.20

Práticas de avaliação Cooperada numa sala de Jardim de Infância

No final de cada mês realiazam-se vários tipos de avaliação: avaliação dos instrumentos de regulação,, isto é avaliam-se o mapa do tempo, o calendário, o mapa da presenças e ficamos assim a saber se num determinado mês houve muitos ou poucos dias de escola, se houve muitos feriados e também se choveu muito ou pouco, se maioritariamente estiveram dias de sol, se faltámos muito ou não etc. Esta avaliação permite a todas as crianças tomarem consciência por exemplo, de quantos dias tem um mês, se o tempo atmosférico está ou não condizente com o que as crianças sabem  sobre o clima para a época do ano, podendo desta forma introduzir por exemplo para o debate as questões do clima e do aquecimento global... parece que são crianças muito pequenas para falar destes temas , mas a realidade é outra pois as crianças têm algum conhecimento que as fazem questionarem-se porque , por exemplo, novembro teve quase todos os dias sol....

DSCN2308.JPG

DSCN2303.JPG

DSCN231011.jpg

Depois paralelamente a esta avaliação temos uma outra avaliação que se centra na avaliação do mapa de atividades e que permite a cada criança e a todas refletir sobre como  aprenderam durante o mês, quantas vezes foram para uma determinada área de trabalho, se diversificaram as suas escolhas, se pelo contrário foram sempre para as áreas em que se sentem mais confortáveis deixando para trás oportunidades de aprender coisas diferentes. Esta avaliação embora feita individualmente, é sempre posta em comum para que com a ajuda de todos as crianças possam evoluir e assumis de uma forma mais responsável os seus compromissos pois sabem que os outros estão ali para os ajudar... estamos todos prontos para ajudar todos e só assim se aprende: se formos todos responsáveis pelas aprendizagens de todos.

DSCN232911.jpg

Como refere Sérgio Niza (1997), «um sistema de avaliação integrado que acentue a função de regulação formativa, pode também assumir a sub-função de controlo se a avaliação se construiu em cooperação, isto é, como processo (habitus) de hetero-avaliação colegial com implicação paritária dos formandos e dos formadores em toda a gestão (dos conteúdos à organização».

DSCN2325.JPG

É a tomada de consciência, pelo indivíduo e pelo grupo, do percurso feito, o que naturalmente o irá envolver nas decisões a tomar relativamente ao percurso a seguir.A validação social do trabalho de cada um, confere ao mesmo uma importância primordial no percurso futuro. Neste sentido, consideramos a avaliação, não apenas como um ponto de chegada mas fundamentalmente como um ponto de partida.  Integrar a perspectiva da avaliação formadora, significa adoptar novas metodologias de ensino-aprendizagem. Perrenoud (1992) diz mesmo que «mudar a avaliação significa provavelmente mudar a escola, (...) significa transformar consideravelmente as regras do jogo dentro da sala de aula».

Manuela Guedes

 

Seg | 14.12.20

Palavras de Natal

A L sugeriu que podíamos fazer uma lista só com palavras relacionadas com o Natal e assim foi. Em grande grupo fizemos o levantamento das palavras que conhecíamos e outras novas, ilustrámos e depois comunicámos aos colegas o que fizemos.

DSCN2314.JPG

DSCN231611.jpg

DSCN232311.jpg

 

 

Seg | 14.12.20

E o Natal está aí!!!

Estamos a preparar a nossa escola para o Natal  e assim temos andado muito atarefados, primeiro a decorar o nosso jardim e também a fazer os presentes para as famílias. A primeira coisa que fizemos foi escrever a carta ao Pai Natal e para além de pedirmos algum presente para nós também pedimos para ele trazer alguma coisa para os animais que são abandonados e que não têm que comer nem onde dormir quentinhos.

DSCN2286.JPG

DSCN2289.JPG

DSCN2288.JPG

Durante a última semana de novembro andámos a pintar uns panos com uma técnica que se chama dripping e que um pintor famoso utilizou nas suas obras, o senhor Pollock e que no segundo período vamos fazer um projeto para saber mais sobre a sua vida.

DSCN226411.jpg

E agora temos a nossa Árvore de Natal

DSCN2291.JPG

E não me digam que não ficou linda....

Por agora só lhes vamos dar estas informações sobre o que estamos a preparar...

E como não nos podem vir visitar aqui fica   o nosso Jardim... sintam-se convidados a entrar...

DSCN2298.JPG

 

 

 

 

 

Ter | 01.12.20

O que ser cientista?

Esta semana comemorou-se o Dia  Mundial da Ciência e estivemos a discutir sobre o que era a Ciência, o que faziam os cientistas? onde trabalhavam?

Descobrimos que a Ciência ajuda as pessoas porque cria objetos e remédios para melhoara a vida ads pessoas.

DSCN2267.JPGDSCN2268.JPGDSCN2269.JPG

DSCN2270.JPGDSCN2271.JPG

falar destes assuntos em idades precoces ajuda a por um lado dismitificar os esteriotipos sobre os cientistas e o que fazem, que não é magia, mas sim ciência e também ajuda as crianças a compreenderem que o Conhecimento serve o bem comum, melhorar a vida de todos.Realizar experiencias não é para divertir, ou brincar mas sim para aprender algo, ficar a saber mais.

 Ponzo e Crespo (1998) afirmam que, por detrás das ideias sobre a importância da Educação em Ciências podem considerar-se as concepções construtivistas do conhecimento, em que aprender e ensinar, é mais do que um mero processo de repetição e acumulação de conhecimentos, implica transformar a mente de quem aprende, a qual deve reconstruir a nível pessoal os produtos e processos culturais com a finalidade de apropriar-se deles.

Manuela Guedes

Pág. 1/2