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100 Histórias para Partilhar

Este blog pretende ser um espaço de partilha da prática pedagógica de uma educadora de infância. Todos os textos ,fotos e videos estão sujeitos ao RGPD.

100 Histórias para Partilhar

Este blog pretende ser um espaço de partilha da prática pedagógica de uma educadora de infância. Todos os textos ,fotos e videos estão sujeitos ao RGPD.

Dom | 16.02.20

Ainda as sombras...

Será que pudemos pintar as sombras? Como apanhar a sombra com uma caneta?

A pares, tentámos fazê-lo...com uma lanterna e com algumas formas que temos na sala e tambem com um livro que se chama " O Jogo de Sombras"

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Depois de desenharmos o contorno da sombras  fomos pintar.

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E por fim recortado

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Daremos noticias da exposição que iremos fazer...

 

 

 

Dom | 16.02.20

Tio lobo

Depois de lermos o livro Tio Lobo, a A sugeriu fazer m livro.

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Todos juntos fizemos o reconto da história e fomos "ditando" à Manuela  que foi escrevendo. Depois de decidirmos como queriamos o fundoA G e a D pintaram o fundo.

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Já temos as primeiras ilustrações feitas.

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Dom | 16.02.20

Visita de estudo: para que servem?

Sair, do jardim de infância para conhecer o mundo... é uma das atividades que aqui realizamos e que nos dá maior gozo, pois como educadoras compreendemos a importância que estas visitas têm para os nossos meninos. Pelas visitas de estudo alargamos horizontes, conhecemos outras realidades, descobrimos que existe muito para conhecer para além do que contactamos no nosso dia à dia.

Efetivamente, quando procuramos que neste jardim de infância se realize pelo menos uma visita por mês, é porque acreditamos que estamos a abrir para as nossas crianças, uma janela para o mundo.

O acesso à cultura é uma das missões da escola, sem a cultura a escola não passa de um lugar vazio, sem sentido onde o que se fala cá dentro, não tem lugar lá fora, porque está distante e pouco acessível.

Quando, no século passado, a Escola passou a ser um lugar para todos, alterou-se o paradigma de uma escola de elite, só para alguns, para uma escola para todas as crianças e jovens. Sendo assim, esta escola em que acreditamos é seguramente um lugar onde em cada dia se trabalha para as nossas crianças possam construir conhecimento e cultura. e isso só se faz se todos pudermos ter acesso ao que de melhor se faz no mundo...

 Quando visitamos uma exposição de pintura ou uma galeria de arte, estamos a promover junto das crianças uma forma de olhar o mundo pelos olhos de outros, educamos a sensibilidade, estimulamos a criatividade e seguramente criamos em cada um  gosto pelo belo.

Educar o olhar ... para descobrir o muito que existe dentro de cada um... Para, sermos adultos felizes e equilibrados temos que ir criando, cultivando o nosso mundo interior... é esse  que nos diferencia dos demais... e isso só se faz se tivermos acesso aos múltiplos olhares dos outros...

Descobrir o mundo...pelo olhar, pelo som,,,pelo tacto...

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Descobrir...Experimentar para saber... foi este o mote da visita ao Pavilhão do Conhecimento

 

 

Dom | 16.02.20

Os imanes atraem o quê?

Esta semana estivemos de volta dos imanes e descobrimos que nem todo o metal é atraido por eles. As cápsulas de café não são atraidas pelos imanes, apenas o ferro.

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Registámos numa tabela as nossas descobertas

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Estes momentos em que estamos à volta de uma mesa, todos em conjunto a discutir sobre um assunto, a realizar descobertas e a partilhá-las com os colegas são momentos de grande importancia na construção de conecimento cientifico . Esta construção é feita de forma cooperada, isto é com o contributo de todos .

Tal como Perrenoud (2002) refere "as competências não se ensinam. Só podem ser criadas condições que estimulem a sua construção. [E para desenvolver competências] é necessário colocar o aluno em situações complexas, que exigem e treinam a mobilização dos seus conhecimentos: um enigma a elucidar, um problema a resolver, uma decisão a tomar, um projecto a conceber e desenvolver. (p. 23)

É com base neste principio que acreditamos que as crianças constroiem o conhecimento de uma forma mais clara, pois entendemos o conhecimento não só como um  produto mas essencialmente como um processo, onde as crianças vão elaborando as suas conceções confrontando-as com as ideias dos outros.Deste confronto surge  um conflito ( cognitivo) entre o que "eu sei" e o que os outros sabem, permitindo construir modos mais elaborados de abordar as questões e construindo significações para as aprendizagens que estiveram a fazer.

Dom | 16.02.20

um livro..."O Pássaro da Alma"

O M sugeriu lermos o livro "Pássaro da Alma" e no dia da biblioteca a Manuela leu-nos o livro. Estivemos também a ver um trabalho feito pelos meninos do 4.º ano . Adorámos o livro...

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Já na sala fomos falar sobre os nossos sentimentos, O que nos faz estar feliz ou triste. O que nos faz zangar e nos tranquiliza.

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Pintámos um lindo pássaro da nossa alma e enchemo-lo com os nossos pensamentos e opiniões.

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Dom | 16.02.20

Dança com lenços

Outro momento de dança...acontece à sexta feira e de quinze em quinze dias... uma semana fazemos ginástica e na semana seguinte dançamos.

Dom | 16.02.20

Teatro com imanes... Uma ideia da Maria

A M trouxe para sala, no momento de mostrar e contar, um pequeno teatro com imanes e logo decidims que tambem gostaríamos de ter um. A A. foi a menina que ficou responsável por fazer o teatro. Com mais alguns amigos foram fazer as personagens da história do Capuchinho Vermelho.

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Pintaram o cenário e no dia combinádo ( tarde de segunda feira) apresentaram o projeto aos colegas da  sala.

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Que tempo é este que existe na minha agenda semanal  e que ue tem como objetivo trazer para dentro da sala a momentos de cultura que existem no nosso dia à dia?

São  momentos, a que chamamos de animação  cultural e que permitemqueas crianças se apropriem das várias formas de divulgação e partilha dos seus trabalhos.

"Mas os produtos sociais e culturais tipificados a que vimos aludindo, enquanto atividade curricular fundamental, perderiam a sua significação se não pudessem circular na turma, na escola e na comunidade como objetos de partilha, de solidariedade e de coesão comunitária (Niza, 2001, p. 406)"

 

Estes momentos de animação cultural são alimentados pelas produções das crianças e também pelo seu desejo de conhecer mais, envolvem também a vinda de convidados à sala. as idas à biblioteca e o trabalho planeado a partir da leitua de um livro ou ainda pela realização de um momento dedicado à cultura alimentar ou mais vulgarmente falando, a culinária. Todas estas atividades relizadas tem como principal objetivo trazer para a vida da escola as coisas da vida, hábitos e costumes que nos identificam enquanto cultura.

 

 

 

Dom | 16.02.20

Encontrámos um caracol. E agora?

A A encontro um caracol paquenino no recreio e mais tarde encontrou outro um pouco maior. A C. disse que o podiamos guardar...mas como? E será que eles sobrevivem assim em qualquer lugar? A Manuela disse-nos que ali na sala já tinha havido um caracolário .

O quê? Que é isso... E foi este o pento de partida .

Fomos ao recrei procurar folhas, pauzinhos, pedras e ervinhas para colocar no nosso caracolário.

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Depois , na sala estivemos a observar muito bem o carcol e colocámos na caixa pedrar, depois terra, e por fim tudo o que encontramos no recreio.

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A Manuela também encontrou muitas coisas que não deviam estar no recrei: plásticos, palhinhas... VAmoss fazer um cartaz para os meninos maiores não deitarem o lixo no chão.

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Por fim colocámos os nossos caracois e também duas lesmas que a C encontrou dentro do caracolário. Sabemos que temos que cuidar dele e por isso criamos uma tarefa para haver sempre alguem responsavel.

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Seg | 03.02.20

A construção da agenda semanal

Durante estas primeiras semanas de trabalho temos andado a construir a nossa agenda semanal que vai nascendo da conjugação dos dias/horas/ espaços a nós destinados para a realização de, por exemplo, fazer a "ginástica" e da nossa descoberta das áreas de trabalho ou das questões por nós colocadas e que depois de algum debate em Conselho, se decide qual o melhor dia para trabalharmos essa questão. E assim pouco a pouco vai nascendo a nossa agenda e que vai sendo ilustrada.

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Depois de estar construida, há que alimentã-la isto é há que fazer nascer questões para irem sendo trabalhadas nesses momentos. Essas questões podem nascer do momento da manhã do " mostrar e contar" em que todos os dias mostramos ou contamos alguma coisa que consideramos interessante e que pode susssitar alguma questão. Também no momento das comunicações em que mostramos um trabalho que fizemos no tempo de atividades em projeto( na parte da manhã),podem surgir questões que queremos ver aprofundadas ou que de alguma maneira suscitam duvidas ou alguma proposta para vir um convidado à sala falar de um assunto ou realizarmos uma atividade de animação cultural que saiu de uma história que foi contada ou de um livro que levámos para casa e que gostaríamos de ver tranasformada num teatro. 

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Pode-se peguntar da relevância deste instrumento de pilotagem numa sala de pré escolar. Este instrumento assegura , em primeiro lugar, a participação das crianças na planificação do trabalho, uma vez que é construído com elas e através das suas ideias e sgestões. Por outro lado, permite trazer tranquilidade e consistencia ao trabalho, pois permite que as crianças possam antecipar o seu dia à dia.

 A participação das crianças no processo educativo através de oportunidades de decisãoem comum, de regras coletivas indispensáveis à vida social e à distribuição de tarefasnecessárias à organização do grupo constituem experiências de vida democrática que permitem tomar consciência dos seus direitos e deveres. (Silva, et al. 2016, p. 25).a escola é dos alunos e a cada um caberá uma tarefa específica para que o todo possa funcionar harmoniosamente. É esta partilha das responsabilidades que sustenta toda a organização cooperada da sala de aula, contribuindo significativamente para o
desenvolvimento da autonomia, da responsabilidade, da liberdade e da participação real (ingredientes responsáveis pelo desenvolvimento sociomoral) (Serralha, 2001, p. 34). 

A organização do trabalho, na qual eu acredito, permite que em comunidade tomemos as decisões que consideramos mais eficazes para o bem comum. A agenda semanal e a sua construção participada permite isso mesmo, trazer consistencia no trabalho num ambiente de cooperação e em que as crianas participam de forma livre e democrática.

 

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