Este blog pretende ser um espaço de partilha da prática pedagógica de uma educadora de infância. Todos os textos ,fotos e videos estão sujeitos ao RGPD.
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Existem muitos meninos que ao escrever o seu nome utilizam as letras maiusculas e vimos que não deveria ser assim. Estivemos a descobrir quais as palavras que se escrevem com letras maiúsculas no inicio, os nossos nomes e todas as outras que se escrevem com minúsculas. E fizemos uma listagem.
A professora Ana M. veio ensinar-nos a dançar o Minueto ( palavra que significa "com passinhos pequenos), dança da corte do século XVIII. E aqui estamos nós!
Uma turma de 2.º ano tem vindo à nossa sala fazer projetos . Primeiro fizeram o levantamento do que queiam saber e juntaram-se em cada grupo os meninos que tinham escolhido a mesma questão. Fizeram o plano do que querem saber o qual o produto que vão fazer para mostrar.
No mostrar e contar o R disse que tinha umas botas novas e mostrou-as... Houve um grupo de meninos que disseram que ele não tinha botas mas sim uns ténis. fomos descobrir as diferenças e ver o que cada um trazia calçado. Fomos fazer o registo e descobrimos que só havia duas categorias de calçado as botas e os ténis e que a maioria dos meninos vinha calçado com ténis.
É em situações funcionais e para resolver situações do dia à dia que devemos trabalhar a matemática, fazendo as crianças participarem nos processos de aquisição de conceitos e da sintaxe de cada dominio do conhecimento. ( maior, menor, conjunto etc),afastamos assim aquele preconceito de que a matemática é uma área do conhecimento dificil .
Estivemos a fazer rimas com o nosso nome para enviar aos nossos correspondentes. não foi um trabalho facil pois temos nomes cuja a rima é dificil. Tivemos que ir ver ao dicionário e a Manuela teve que ajudar.
Ler é compreender. Todavia, para aceder à compreensão, é necessário dominar o código alfabético (as letras são entidades abstractas que codificam os sons da fala, por isso falamos em código), e ser capaz de reconhecer as palavras escritas de forma rápida e eficaz. Reconhecer uma palavra escrita, não é simplesmente encontrar a forma de a pronunciar, é atribuir-lhe um sentido. Assim, a compreensão do que é lido depende, em larga medida, do nível de desenvolvimento da linguagem oral. Em suma, como competências facilitadoras da aprendizagem da leitura e da escrita temos: a) Um bom desenvolvimento da linguagem oral, tanto ao nível compreensivo como expressivo; b) A aquisição de uma consciência clara da relação entre linguagem oral e a linguagem escrita;
c) Domínio de um certo nível de habilidades metalinguísticas ou de reflexão sobre as unidades da fala: palavras, sílabas e letras (Castles & Coltheart, 2004; Viana, 2002a; Snow, Burns & Griffin, 1998, Adams, 1994) A investigação actual sobre o acesso à leitura mostra-nos também que as competências metalinguísticas não se desenvolvem espontaneamente em contacto com a língua oral, sendo necessário submeter a criança a tarefas em que tenha que descobestrutura segmental da língua; quanto mais a criança reflectir sobre unidades da língua, melhor preparada ficará para ler.
Não é possível realizar verdadeiramente uma avaliação formadora se não se criarem sistemas de diferenciação do trabalho. Como nos diz Perrenoud (1997) «diferenciar é romper com o ensino magistral - a mesma lição, os mesmos exercícios para todos - mas é sobretudo uma maneira de pôr em funcionamento uma organização do trabalho e dispositivos didácticos de forma a colocarem cada aluno perante a situação mais favorável». Acreditamos na avaliação como parte integrante das aprendizagens e realizada de forma cooperada, para que todos os elementos do grupo possam dar o seu contributo, ao percurso de cada um.
Como refere Sérgio Niza (1997), «um sistema de avaliação integrado que acentue a função de regulação formativa, pode também assumir a sub-função de controlo se a avaliação se construiu em cooperação, isto é, como processo (habitus) de hetero-avaliação colegial com implicação paritária dos formandos e dos formadores em toda a gestão (dos conteúdos à organização»>.
Foi, acreditando nestes pressupostos, que decorreu a avaliação deste primeiro período. Identificámos uma serie de "competencias" que achámos que seriam importantes adquirir e ilustrámos construindo assim o nosso modelo de auto avaliação.
Também nos debruçãmos sobre as leituras que fizemos. quais os livros que mais gostámos e porquê?
É a tomada de consciência, pelo indivíduo e pelo grupo, do percurso feito, o que naturalmente o irá envolver nas decisões a tomar relativamente ao percurso a seguir.A validação social do trabalho de cada um, confere ao mesmo uma importância primordial no percurso futuro. Neste sentido, consideramos a avaliação, não apenas como um ponto de chegada mas fundamentalmente como um ponto de partida. Integrar a perspectiva da avaliação formadora, significa adoptar novas metodologias de ensino-aprendizagem. Perrenoud (1992) diz mesmo que «mudar a avaliação significa provavelmente mudar a escola, (...) significa transformar consideravelmente as regras do jogo dentro da sala de aula».